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Bem vindos ao webquim.

APRENDIZAGEM COLABORATIVA

“Este será nosso espaço onde serão publicados atividades, tarefas, trabalhos, comentários, textos, dicas diversas, etc. Ou seja, nosso espaço de aprendizagem colaborativa de Química, temas interdisciplinares, entre outros”.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Imagens, usos e história de alguns elementos químicos.

Neste espaço, vamos conhecer mais utilizações de determinados elementos químicos a disposição do homem e imagens do mesmo no cotidiano e uma pequena descrição histórica de cada um.

Uma viaje pelo link abaixo teremos essa oportunidade e muito mais informações relacionadas ao mundo da química, bastando um clique sobre o nome do elemento e também nas imagens sugeridas no final das informações dos respectivos elementos.

Com esses novos conhecimentos, uma nova discussão sobre o uso de recursos a disposição do homem poderá servir como apoio ao aprendizado, levando todos a uma visão mais ampla das possibilidades que existem a nossa volta.

http://imagens.tabelaperiodica.org/

Elementos:
Alumínio
Amerício
Argônio
Arsênio
Berílio
Bismuto
Carbono
Cádmio
Cálcio
Chumbo
Cobalto
Cobre
Enxofre
Fósforo
Ferro
Germânio
Hélio
Hidrogênio
Irídio
Lítio
Magnésio
Mercúrio
Níquel
Nióbio
Nitrogênio
Ouro
Oxigênio
Polônio
Potássio
Sódio
Selênio
Silício
Tório
Titânio
Tungstênio
Zircônio

terça-feira, 29 de junho de 2010

Aplicações dos Elementos Químicos

Sob o ponto de vista do conhecimento é muito interessante saber a importância da aplicação dos elementos químicos existentes na natureza e onde estão presentes no nosso cotidiano.

Após consulta na tabela a seguir, pode-se discutir o uso de vários elementos na atividade humana e na capacidade de lidar com as substâncias que compõem o mundo material, como também sobre a origem (fonte) dos elementos que estão presentes em nosso dia-a-dia e analisar sobre o seu ciclo de renovação.

A Tabela Periódica pode ser
acessada na URL abaixo.
Foto ilustrativa.
http://www.quiprocura.net/elementos/elementos/aplicacao/index.htm

Devemos escolher os elementos, clicando sobre o nome do mesmo, onde serão apresentadas as aplicações mais importantes, nela poderemos extrair muitas informações sobre os diversos elementos químicos existentes na natureza nessa viagem interativa.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Elementos Químicos..."um pouco de história"

Embora possam existir "zilhões" de substâncias químicas diferentes, elas são combinações de pouco mais de uma centena de elementos químicos. Um elemento químico é qualquer substância que não pode ser decomposta em outras substâncias mais simples através de processos químicos ordinários: os elementos são os tijolos fundamentais com os quais toda a matéria é feita. Dos 116 elementos químicos conhecidos, cerca de 20% não existe na natureza: foram preparados sinteticamente em laboratórios.

Os elementos químicos podem se combinar e formar substâncias mais complexas, chamadas de compostos, que possuem características diferentes dos elementos que o constitui.

Por exemplo, dois átomos do elemento Hidrogênio e um átomo do elemento Oxigênio podem se combinar e formar uma molécula de água (H2O). A água em nada se assemelha aos gases oxigênio e hidrogênio. Abaixo imagem do Lítio e Alumínio.

Os filósofos gregos Tales, Anaximenes e Heráclitos, muito antes de Cristo, foram os primeiros a sugerir a composição elementar da matéria: Thales achava que o elemento fundamental era a água; Anaximenes dizia que era o ar e Heráclitos acrediva que era o fogo. Um outro filósofo grego, Epédocles, disse que todas as substâncias eram compostas de 4 elementos: água, fogo, terra e ar. Aristóteles também pensava assim, e inclusive atribuiu as propriedades físicas das substâncias como derivação das propriedades elementares. Embora pareça estranho, o pensamento grego já trazia os fundamentos da química moderna: falava-se em elementos, compostos, substâncias... Demócrito e Lêucipo, em torno de 400 anos A.C., criaram o termo "átomo" (do grego, "indivisível") para descrever o que, na sua concepção, seriam as unidades elementares da matéria.

Em 1661, o químico inglês Robert Boyle estabeleceu a diferença entre elemento e substância e, em 1789, o químico francês Antoine-Laurent Lavoiser publicou o que pode ser considerada a primeira lista de elementos baseada nas definições de Boyle. Nesta lista estavam citados "sílica" e "alumina", entre outros, que hoje sabemos se tratar de substâncias, e não elementos.

Mesmo os antigos já conheciam 7 dos elementos químicos (ouro, prata, chumbo, ferro, mercúrio, zinco e cobre), sendo citados mesmo na Bíblia. Os outros elementos foram descobertos a partir da segunda metade do século 18, quando as técnicas de separação e caracterização foram aprimoradas.

No exemplo acima, o Potássio reage com o Cloro para formar KCl.

O ano da descoberta dos Elementos

Até o ano 1 A.D.
Au Ag Cu Fe Pb Sn Hg S C
Alquimistas1 A.D. to 1735
As Sb Bi P Zn
1735-1745
Co Pt

1745-1755
Ni
1755-1765 ***
1765-1775
H N O Cl Mn F
1775=1785
O Te W

1785-1795
U Sr Ti Y
1795-1805
V Cr Be Nb Ta Ce Pd Rh Os Ir

1805-1815
Na K Ba Ca Mg B I
1815-1825
Li Cd Se Si Zr
1825-1835
Al Br Th
1835-1845
La Tb Er Ru
1845-1855 ***
1855-1865
Cs Rb Tl In
1865-1875 ***
1875-1885
Ga Yb Sm Sc Ho Tm
1885-1895
Pr Nd Gd Dy Ge Ar
1895-1905
He Eu Kr Ne Xe Po Ra Ac Rn
1905-1915
Lu

1915-1925
Hf Pa
1925-1935
Re

1935-1945
Tc Fr At Np Pu Cm
1945-1955
Md Fm Es Am Pm Bk Cf

Um pouco de História

Na tabela acima, o ano da descoberta de cada elemento químico. Na tabela abaixo, alguns exemplos que justificam por quê alguns símbolos não tem, aparentemente, nenhuma relação com o nome do elemento.
Antimônio Sb Stibium
Cobre Cu Cuprum
Ouro Au Aurum
Ferro Fe Ferrum
Chumbo Pb Plumbum
Mercúrio Hg Hydragyrum
Potássio K Kalium
Prata Ag Argentum
Sódio Na Natrium
Estanho Sn Stannum
Tungstênio W Wolfram

ELEMENTO MAIS ABUNDANTE

"Qual é o elemento químico mais abundante na crosta terrestre"

Bem, a pergunta refere-se à crosta, somente à crosta, terrestre - isto é, a camada superficial do planeta que fica exposta à atmosfera.

O oxigênio, o silício e o alumínio são os mais abundantes, e constituem cerca de 80% da crosta terrestre. Confira os 10 elementos mais abundantes na crosta do nosso planeta:

10 elementos mais abundantes

O = 49,5 %Si = 25,7 %Al = 7,5 %Fe = 4,7 %Ca = 3,5 %
Na = 2,6 %K = 2,4%Mg = 1,9%H = 0,9%Ti = 0,6%

Como a crosta tem sofrido a ação da exposição à atmosfera por tantos anos, é natural que o Oxigênio seja o mais abundante: todos os outros elementos formam óxidos!

Dois novos elementos foram descobertos (ou criados?) pelo grupo de cientistas liderado por Ken Gregorich, no Lawrence Berkeley National Laboratory, na Califórnia.

No 88-Inch Cyclotron, os cientistas aceleraram íons de kriptônio-86 a energias da ordem de 449 milhões de elétrons-volt. Este fluxo de íons foi colidido contra uma população de chumbo-208. Os elementos 118 e 116 são extremamente instáveis, e sua existência só pode ser confirmada pela análise de seus produtos de decaimento radioativo. A interpretação dos resultados, indicou que o 86Kr e 208Pb se fundiram em um elemento transitório 118 (massa atômica de 293 com 175 nêutrons). Em menos de 1 milisegundo, este elemento decaiu para formar uma partícula alfa (2 prótons e 2 nêutrons) e um átomo do elemento 116 (massa atômica 289 com 173 nêutrons). Eliminações sucessivas de partículas alfa resultaram nos elementos 114, 110, 108 e 106.

I-Yang Lee, diretor científico do 88-Inch Cyclotron, resumiu a importância deste experimento: "From the discovery of these two new superheavy elements, it is now clear that the island of stability can be reached. Additionally, similar reactions can be used to produce other elements and isotopes, providing a rich new region for the study of nuclear and even chemical properties."
3 technetium (1936) 85 astatine (1940) 93 neptunium (1940) 94 plutonium (1940) 95 americium (1944) 96 curium (1944) 97 berkelium (1949) 98 californium (1950) 99 einsteinium (1952) 100 fermium (1952) 101 mendelevium (1955) 102 nobelium (1958) 103 lawrencium (1961) 104 ruterfordium (1969) 105 hahnium (1970) 106 seaborgium (1974) 116 sem nome (1999) 118 sem nome (1999)

Estes não foram os primeiros elementos a serem descobertos no Lawrence Berkeley National Laboratory. Confira, ao lado, a lista dos elementos descobertos (nomes em inglês) neste laboratório.

Fonte:
http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/historia_descoberta.htm

domingo, 27 de junho de 2010

A Tabela Periódica em Ação

Nos arquivos anteriores, vimos uma breve história da Tabela Periódica como elemento introdutório.

Passaremos agora a uma interação com a mesma, onde poderemos extrair muitas informações sobre os diversos elementos químicos existentes na natureza.

Na tabela a seguir, temos um “Guia dos Elementos”, onde serão mostradas:
Aplicações e informações
Apresentação do Elemento
Características Principais

Para iniciar essa viagem ao mundo da química, basta acessar a Tabela Periódica no link abaixo.
http://www.quimlab.com.br/guiadoselementos/tabela_periodica.htm

Nessa tabela ao clicar no elemento teremos sua história, características e usos no cotidiano. Ao clicar nas fotos temos exemplos de aplicações do respectivo elemento.

Nesse recurso, os alunos poderão fazer suas pesquisas e apresentar um trabalho citando que usos já são do conhecimento de cada um e os novos aprendidos, podendo serem discutidos em grupos para facilitar a elaboração da tarefa e postar no blog da turma.

Para exemplo, escolhi o OXIGÊNIO, por ser de grande importância, inclusive devemos pensar que ele forma uma molécula “O2” essencial à manutenção da nossa vida.


Oxigênio - O
Apresentação

Do grego Oxys=ácido, Genes=formador, significando formador de ácidos, pois se acreditava que todos os ácidos continham oxigênio. Descoberto por Joseph Priestley, Inglaterra e por C.W. Sheele, Suécia em 1774. Chamado de "Ar Vital" por Lavoisier.

É um gás incolor, sem cheiro e constitui 21% da atmosfera com solubilidade na água em torno de 8mg/l. Pode ser obtido pelo aquecimento do KCIO3 ou decomposição da água oxigenada com MnO2. Por eletrólise de soluções aquosas alcalinas se desprende no pólo positivo. Obtido industrialmente pela destilação do ar líquido.

Características Principais

Nas Condições Normais de Temperatura e Pressão o oxigênio se encontra no estado gasoso, formando moléculas diatômicas de formula molecular O2. Esta molécula é formada durante a fotossíntese das plantas e, posteriormente, utilizada pelos seres vivos no processo de respiração.

O oxigênio em seu estado líquido e sólido tem uma ligeira coloração azulada e, em ambos os estados, é paramagnético. O oxigênio líquido e obtido usualmente a partir da destilação fracionada do ar líquido, junto com o nitrogênio. Reage praticamente com a totalidade dos metais, exceto com os metais nobres como ouro, platina, provocando a corrosão.

Aplicações / Informações

Uma importante aplicação para o oxigênio é na indústria de papel e celulose, sendo utilizado no branqueamento de celulose. • O oxigênio é também amplamente utilizado para enriquecimento do ar em fornos, onde oferece vantagens com redução do consumo de insumos de petróleo, aumento de produção e melhor controle de temperatura.
Fonte:
http://www.quimlab.com.br/guiadoselementos/oxigenio.htm

terça-feira, 22 de junho de 2010

Metais estão ameaçados de extinção

Esse artigo por si só, fornece uma excelente oportunidade para um debate em sala de aula sobre o uso de vários elementos químicos, suas reservas, seu esgotamento na natureza, efeitos ao meio ambiente, reciclagem e uma reflexão de uso consciente.

Os telefones celulares e os computadores podem usar até 40 elementos químicos, em quantidades que vão de miligramas a gramas. Não é à toa que virou um chavão afirmar que cada celular, além da mais moderna tecnologia, tem também metade da Tabela Periódica em seu interior. [Imagem: Unep]

Exaustão dos metais

“Os cientistas devem antever a possibilidade de que eles poderão não dispor de toda a Tabela Periódica para trabalhar no futuro sobre a oferta mundial de metais”.

Na lista dos "metais ameaçados de extinção" estão Lítio, Neodímio e Índio, todos elementos essenciais para a indústria eletrônica, principalmente o Lítio, que é a base de todas as baterias dos equipamentos portáteis atuais.

A "extinção" referida é, na verdade, um risco de exaustão, o termo utilizado para se referir ao fim das reservas de uma mina - neste caso, os pesquisadores apontam o risco de exaustão não apenas de uma mina, mas de todas as reservas conhecidas no mundo.

Questão de reciclagem

"Exceto para os metais básicos principais e para dois metais preciosos, as taxas de reciclagem de todos os metais da Tabela Periódica são baixos," prossegue Graedel. "Isto significa que eles são usados uma vez e descartados, e este é um enfoque não sustentável."

A única saída para evitar a falta desses metais, segundo o relatório, é iniciar ou aumentar a reciclagem.

Meia Tabela Periódica em cada celular

Os telefones celulares e os computadores podem usar até 40 elementos químicos, em quantidades que vão de miligramas a gramas. Não é à toa que virou um chavão afirmar que cada celular, além da mais moderna tecnologia, tem também metade da Tabela Periódica em seu interior.

Metal mais raro

Usado na fabricação de LEDs e eletrodos transparentes para as telas planas e monitores e TVs, menos de 1% do índio hoje utilizado é reciclado.

domingo, 20 de junho de 2010

História da Tabela Periódica

Neste objeto de aprendizagem, serão apresentados vídeos que abordam a “História da Tabela Periódica”, desde os primórdios da descoberta dos elementos químicos, e os estudos de vários cientistas, até a contrução da atual Tabela Periódica.

Também será abordada a evolução da “Tabela Periódica” da época "antes e pós" Mendeleev, e a contribuição de outros cientistas que em muito auxiliaram para a elaboraçao de novas descobertas e conceitos para elucidar as lacunas existentes e chegar a atual Tabela Periódica.

Nesta primeira parte, dividida em dois vídeos.

O Professor Eric Scerri destaca a importância da conferência que aconteceu em Karlsruhe e dos trabalhos de pesquisa realizados por John Dalton, Amedeo Avogadro, Prout, Lothar Meyer, etc, no entendimento da tabela periódica; indo até o momento histórico das novas proposições feitas por Dimitri Mendeleev.

História da Tabela Periódica Antes de Mendeleev - Vídeo 1
http://www.youtube.com/watch?v=5lV6BIkAhvQ&feature=PlayList&p=E70C3DB86946E124&playnext_from=PL&index=0&playnext=1

História da Tabela Periódica - Antes de Mendeleev - Vídeo 2
http://www.youtube.com/watch?v=4VZOSASGPgw&feature=related

A segunda parte da série da tabela periódica aborda os eventos que ocorreram após organização da tabela periódica realizada por Dmitri Mendeleiev.

Eric Scerri e David Black explicam a importância da descoberta raio X e da mecânica quântica na compreensão dos motivos pelos quais os elementos apresentam certas regularidades em suas propriedades, o que possibilitam a organização em uma tabela.

História da Tabela Periódica - Mendeleev e além - Vídeo 1
http://www.youtube.com/watch?v=syuZUv-AjF8&feature=PlayList&p=E70C3DB86946E124&playnext_from=PL&playnext=3

História da Tabela Periódica - Mendeleev e além - Vídeo 2
http://www.youtube.com/watch?v=mqTqAbTdBs4&feature=PlayList&p=E70C3DB86946E124&playnext_from=PL&playnext=4

Foto Tabela Periódica Atual

Clique na foto para ampliar

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3HH-QSTJf2IS8JROvM63lOE5Cv4zGUCnz74maBy_puIWhOiKu_LBZ1SdOJdKgXSrlxABdviZ8kg3XOS2tJhEKkwvi4tJKgxgHC6WjID6YbK0qtkoXaL71lEo40qrgR56YcJHne3PMmDyZ/s400/tabela+periodica.jpg




O Sonho de Mendeleev

As três apresentações seguintes abordam um breve relato da origem e descoberta dos elementos químicos.
O sonho de Mendeleev Parte 1
http://www.youtube.com/watch?v=hr-sSmXP6t4
O sonho de Mendeleev - Parte 2
http://www.youtube.com/watch?v=JtTgwF_CMqc&NR=1
O sonho de Mendeleev - Parte 3.wmv

Quem foi Dimitri Mendeleev?

Dimitri Mendeleev (1834-1907)
Dimitri Mendeleev foi um químico russo muito famoso. É considerado pela comunidade científica um dos maiores gênios da química. Mendeleev nasceu em Tobolsk, na Sibéria, em 1834.

Doutorou-se na Universidade de São Petersburgo, onde começou a lecionar em 1866. O conceito de periodicidade química deve seu desenvolvimento, em especial, a dois químicos, Lothar Meyer (alemão) e Dimitri Mendeleev (russo).

Trabalhando independentemente, chegaram a um correlacionamento mais detalhado das propriedades dos elementos e suas massas atômicas. Isso proporcionou uma melhor visualização da periodicidade das propriedades dos elementos.

Vários cientistas contribuíram para que se chegasse à classificação periódica dos elementos; porém o trabalho de Mendeleev destacou-se por ser o mais completo e ousado.

Mendeleev iniciou sua pesquisa sobre a periodicidade dos elementos ao iniciar seu trabalho como professor na Universidade de São Petersburgo. Mendeleev sentiu a necessidade de organizar os dados da Química Inorgânica e começou a colecionar todas as informações sobre os elementos conhecidos na época.

Os dados eram anotados em cartões, que eram fixados na parede de seu laboratório e, conforme observava alguma semelhança, mudava a posição dos cartões.

Esse quebra-cabeça deu origem a uma Tabela Periódica, na qual os elementos foram dispostos em filas horizontais, de acordo com as massas atômicas crescentes, e colunas verticais, com elementos de propriedades semelhantes.

Em 1869 Mendeleev apresentou à comunidade científica a sua lei periódica dos elementos. Sentindo-se muito seguro da validade de sua classificação, Mendeleev deixou posições vazias na sua tabela, dedicada a elementos que eram desconhecidos.

Predisse, com uma precisão surpreendente, as propriedades dos mesmos quando viessem a ser conhecidos. Para isso utilizou como base as propriedades dos elementos vizinhos.

O trabalho desenvolvido por Mendeleev foi surpreendente, pois suas pesquisas foram desenvolvidas em uma época em que muitos elementos naturais eram desconhecidos como, por exemplo, os gases nobres. Não se conhecia a estrutura atômica e os números atômicos que são utilizados na organização dos elementos da tabela atual.

Somente em 1913 Henry G. L. Mosely estabeleceu o conceito de número atômico; porém essa descoberta não provocou grandes alterações na classificação dos elementos feita por Mendeleev, apenas alguns rearranjos.

Em homenagem a este brilhante cientista, foi dado o seu nome ao elemento de número atômico 101 - Mendelévio.



Breve História da Tabela Periódica

No mundo que nos rodeia encontra-se uma enorme diversidade de materiais e de substâncias que os constituem.

Mas, a grande variedade de substâncias obtém-se a partir de um número muito mais reduzido de elementos químicos que, atualmente, se encontram organizado numa tabela – a Tabela Periódica dos Elementos.

A idéia de organizar os elementos químicos resultou da necessidade que os químicos sentiram de reunir o máximo de informações sobre os mesmos da forma mais simples para serem consultadas.

Na antiguidade, eram já conhecidos alguns elementos, como o ouro, a prata, o cobre, o ferro, o carbono, o chumbo, o estanho, o mercúrio e o enxofre. Os alquimistas descobriram o arsênio, o antimônio e o fósforo.

Como o número de elementos químicos conhecidos ia aumentando, os cientistas começaram a procurar semelhanças nas suas propriedades e a desenvolver esquemas para a sua classificação.

O primeiro cientista a destacar-se na tentativa de ordenação sistemática dos elementos foi Antoine Lavoisier, em 1789. Ele agrupou os cerca de 30 elementos já conhecidos em quatro categorias: gases, não-metais, metais e elementos terrosos. Quando estudava a substância elementar 22.

Um outro modelo foi sugerido, em 1862, por Alexandre de Chancourtois, engenheiro e geólogo francês – o caracol de Chancourtois. Os elementos encontravam-se dispostos, por ordem crescente de massas atômicas, numa linha helicoidal que recobria uma superfície cilíndrica, de maneira a que os pontos que se correspondiam sobre as sucessivas voltas da hélice diferiam em 16 unidades.

Os elementos com propriedades semelhantes encontravam-se nesses pontos. Por exemplo, o oxigênio, o enxofre, o selênio e o telúrio têm, respectivamente, as massas atômicas 16, 32, 79, e 128. Casualmente, estes valores são múltiplos exatos ou próximos de 16. Mas, se algumas partes da hélice tiveram sucesso, outras se revelaram incorretas.

Outra tentativa de organização deveu-se ao inglês John Newlands que, em 1864, estabeleceu a relação a que chamou Lei das Oitavas. Este foi o primeiro químico a dispor os elementos num quadro com sete colunas, por ordem crescente de massa atômica.

Nesta disposição, qualquer elemento tinha propriedades semelhantes às do oitavo elemento que se lhe seguia (por analogia as oitavas da escala musical).

Atribui-se a Dimitri Mendeleev1, físico e químico russo, a origem da organização da Tabela Periódica atual. Este, ao escrever o livro “Principles of Chemistry”, procurou um padrão que permitisse organizar toda a informação acerca dos elementos.

Para tal, fez vários cartões, um para cada elemento, e analisou várias disposições dos mesmos.

Descobriu uma que tinha por base a repetição regular e periódica das propriedades dos elementos dispostos numa tabela por ordem crescente de massa atômica, de modo que em cada coluna se encontrassem elementos com propriedades químicas análogas.

Estava estabelecida a relação entre a massa atômica e a as propriedades dos elementos. A tabela foi proposta por Mendeleev, em 1872.

O seu trabalho na classificação periódica dos elementos foi considerado o passo mais importante dado pela Química no século XIX.

O modelo encontrado revela aspectos positivos em relação aos anteriores. Em primeiro lugar, ele deixou vários espaços vazios na tabela para elementos que previa virem a ser descobertos.

Esta era a grande novidade e, talvez, a principal causa do elevado sucesso. Pela primeira vez, era possível prever, de forma bastante exata, as propriedades de muitos elementos que ainda não eram conhecidos.

Com a descoberta dos isótopos dos elementos, verificou-se que a massa atômica não era o critério que marcava a periodicidade dos elementos, tal como Mendeleev, Meyer e outros tinham referido. Mostrou-se, então, que as propriedades dos elementos variavam periodicamente com o número atômico.

O contínuo progresso no conhecimento das partículas subatômicas permitiu a Henry Moseley, em 1913, estabelecer o conceito de número atômico de um elemento: é o número de prótons existentes no núcleo do átomo desse elemento. Ele chegou a essa conclusão após realizar experiências que lhe possibilitaram estabelecer uma relação entre os espectros de raios X e o número de cargas positivas do átomo dos elementos.

Neste contexto, Moseley verifica que as propriedades dos elementos se repetem periodicamente quando estes são colocados por ordem crescente de número atômico – Lei Periódica de Moseley.

Estava dado o grande passo na organização dos elementos químicos. Algumas das incongruências existentes na tabela de Mendeleev podiam agora ser explicadas.

Com o passar do tempo, descobriram-se novos elementos e os químicos viram-se obrigados a efetuar alterações na Tabela Periódica.

A última grande modificação na Tabela Periódica resultou do trabalho de Glenn Seaborg, na década de 50. Depois da descoberta do plutônio em 1940, Seaborg descobriu os elementos transurânicos desde o número atômico 94 até ao 102.

Com estes novos elementos, ele reconfigurou a TP, colocando os elementos da série dos actinídeos (elementos de número atômico de 90 a 103) a seguir à série dos lantanídeos (elementos de número atômico de 58 a 71), na zona inferior da mesma.

A IUPAC (Internacional Union of Pure and Applied Chemistry), organismo que estabelece normas de nomenclatura na área da Química estabeleceu, recentemente, uma outra recomendação: na Tabela Periódica, a designação dos grupos deve ser feita com a numeração de 1 a 18, utilizando algarismos árabes.

A Tabela Periódica atual é constituída por 115 elementos conhecidos dispostos, numa matriz quadriculada de linhas e colunas, por ordem crescente de número atômico.

A cada uma das quadrículas corresponde um elemento químico. Este está representado pelo seu símbolo químico e vem acompanhado das suas características.

Uma das informações presente considerada muito importante é a configuração eletrônica Esta tem origem nos conhecimentos da Mecânica Quântica e permite explicar a ocorrência periódica das propriedades dos elementos.

A grande utilidade da Tabela Periódica consiste na possibilidade de se poderem prever as propriedades de qualquer elemento químico, tendo por base o conhecimento das propriedades gerais e das tendências, dentro de um grupo ou de um período.

No futuro, espera-se que a Tabela Periódica seja enriquecida com novos elementos que venham a ser descobertos.

A Tabela Periódica é, efetivamente, um instrumento organizador de conhecimentos sobre os elementos químicos, onde estes estão ordenados por ordem crescente de número atômico (Z).

Encontra-se organizada em 7 linhas e 18 colunas. Os elementos que pertencem a uma mesma linha dizem-se do mesmo período e os que pertencem à mesma coluna fazem parte do mesmo grupo.

Fonte:
http://nautilus.fis.uc.pt


sexta-feira, 18 de junho de 2010

Elementos Químicos e suas aplicações

Tema central da atividade educacional

Elementos Químicos e suas aplicações

Objetivos de aprendizagem

- Fazer com que o aluno passe a interagir com a TABELA PERIÓDICA, e familiarizar-se com a mesma e tomar conhecimentos dos elementos químicos que a compõem e suas propriedades químicas.

- Apresentar o uso de uma TABELA PERIÓDICA INTERATIVA.

- Levar aos alunos a possibilidade de perceberem as aplicações dos elementos químicos existentes na natureza.

- Refletir sobre seu uso racional e levarem a uma discussão do uso dos recursos naturais e suas consequencias ao meio ambiente.

- Contribuir para uma participação colaborativa.

- Proporcionar ambiente de aprendizagem e intercâmbio dos conteúdos em um blog, Google docs ou outra ferramenta da web 2.0

Estimular a produção de material pedagógico em um ambiente de colaboração virtual.

Mostrar os elementos químicos e como eles estão inseridos em nosso cotidiano.

- Ao professor cabe também a função de averiguar os conhecimentos prévios dos alunos.


* Segmento de ensino e séries envolvidas


- Ensino Médio e Técnico (primeiro e segundo ano), e também no Ensino Superior (primeiro período).

Ferramentas web 2.0 que serão utilizadas

- Google docs
- Vídeos do youtube
- Wikipédia

Metodologia de aplicação

- Dispor as ferramentas a serem usadas aos alunos e orientar quanto ao seu uso.
- Criar grupos de 4 alunos.

- Distribuir a cada grupo os elementos químicos para elaborar o material e orientar quanto a criação da pesquisa e sua disponibilização no GOOGLE DOCS e BLOG e compartilhamento dos conteúdos e deixar comentários e sugestões.

- Sugerir aos alunos criarem vídeos, com uso de celular ou filmadora, mostrando objetos que contenham os elementos químicos do referido grupo no seu cotidiano e postar como forma de perceber o uso dos recursos naturais e as aplicações inerentes.

- Fazer acompanhamento das tarefas deixando comentários e fazer correções se necessário.

- Informar com uso do TWITTER aos respectivos grupos sugestões e dicas de sites para complementar o material.


Forma de avaliação

- Avaliação do conteúdo elaborado e seus comentários dos demais trabalhos e da participação da cada grupo.

- A nota seria por grupo e representaria um peso sobre a prova de avaliação escrita de cada aluno.

Cronograma

- Um quadrimestre, dividido em períodos:

- Primeiros dois meses para interagir os alunos as ferramentas e publicação do conteúdo.

-Os outros dois meses para que os alunos comentem os trabalhos dos demais grupos com sugestões e a participação do professor nos comentários e os devidos ajustes.


Material de apoio: referências bibliográficas, sites da internet, etc.

http://www.tabelaperiodica.org
http://imagens.tabelaperiodica.org/
http://pt.wikipedia.org/wiki/
www.youtube.com/
http://portaldoprofessor.mec.gov.br
http://www.agracadaquimica.com.br/
http://www.quimica.net/emiliano/index.html
www.colegioweb.com.br/quimica
http://twitter.com/tabelaperiodica
http://www.quimlab.com.br/guiadoselementos/tabela_periodica.htm